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Bullying: o que os pais precisam saber

O Bullying desencadeiam repercussões no desenvolvimento psicológico e escolar dos adolescentes.

O bullying é tema presente e recorrente em todos os ambientes escolares. Trata-se de comportamento violento mediante uso de força física ou psicológica, através de intimidação, dominação, coerção ou segregação a fim de provocar domínio na esfera social ou política.
Os pais e responsáveis devem estar preparados para lidar com este tema pois desencadeiam repercussões no desenvolvimento psicológico e escolar dos adolescentes. O bullying pode estar presente como manifestação cultural em outros ambientes além da escola, como na família e locais de trabalho. Para tanto, também devem ser combatidos.

Este post possui o intuito de trazer orientações aos pais e responsáveis em como lidar com situações de bullying com seus filhos nas escolas e no quotidiano.

  • O primeiro passo é o reconhecimento do bullying.
    Consiste de comportamento agressivo repetitivo ou segregador, provocado por uma ou mais pessoas com a finalidade de causar desconforto ou provocar lesão física e podem incluir xingamento, gestos obscenos, provocações maliciosas, exclusões sociais, ameaças, chutes empurrões e até mesmo asfixia.
  • O segundo passo é identificar as possíveis vítimas.
    São na maioria adolescentes vulneráveis que se apresentam como diferentes, tímidos, deprimidos, menos populares e sendo reconhecidos como fracos, passando a ser alvo preferido do agressor. As meninas são duas vezes mais propensas a sofrer bullying do que os meninos. Os jovens LGBT estão em risco especial, com um percentual de 85% de terem sofrido agressões verbais e 40% sofrido agressões físicas.

Os pais e responsáveis devem atuar nas seguintes vertentes:

  1. Conversar sobre o tema o mais cedo possível de maneira assertiva e direcionada para evitar a repetição do comportamento violento.
  2. Ensine seus filhos a expressarem os sentimentos para a partir daí ensiná-los a se defenderem das ameaças e agressões.
  3. Os pais e responsáveis devem ter um comportamento de manifestação contrária ao presenciar um bullying.
  4. Ouça e apoie os adolescentes que vierem a relatar sinais de bullying. É preciso reconhecer que não é fácil falar sobre agressão quando se faz parte do contexto histórico.
  5. Reconheça sinais de depressão nos seus filhos. É comum o desenvolvimento de depressão após várias ameaças ou sofrimentos repetitivos de bullying.
  6. Estimule seus filhos a lidar com o agressor mediante comunicação e pedido de auxílio de um supervisor ou professor da escola.
  7. Participar junto com a direção da escola de políticas e ações contra o bullying.

E por fim, precisamos ficar atentos sobre a nova forma de bullying que está afetando nossos filhos em qualquer ambiente social e a todo instante. Refiro-me ao Cyberbullying que consiste na versão digital mediante uso de redes sociais dos comportamentos de bullying e será matéria de outro post da nossa Clinica.

Nós do Espaço Figueira Branca pretendemos com estes posts levar informação técnica adequada. Em nossa assistência desenvolvemos atividades que permitem criar um ambiente de atendimento aos pais, aos responsáveis e aos adolescentes, juntamente com a nossa equipe multissistêmica, habilitada e capacitada a auxiliar nos desafios atuais do bem-estar mental de todos.

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