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Atendimento Online nas Áreas da Saúde

Já falamos sobre dicas de como ter uma vida saudável em quarentena aqui, agora vamos falar sobre o atendimento online em saúde.

O atendimento online nas áreas da saúde é uma alternativa inteligente que está sendo desenvolvida por vários países para evitar ainda mais a proliferação do coronavírus nesta quarentena.

Desse modo, a tecnologia se mostra mais uma vez aliada do ser humano para salvar vidas.

Entenda mais como funciona o atendimento online nas áreas da saúde e como ele pode ser útil em diversas situações. Confira mais neste artigo.

Atendimento Online: Telemedicina

Em tempos de coronavírus inegavelmente tudo que facilite para que não seja preciso sair de casa é visto com bons olhos, afinal o isolamento social é a grande forma de prevenção contra o novo vírus. Sem dúvidas o atendimento online é um grande avanço e traz ótimos benefícios tanto ao profissional da saúde quanto ao paciente.

Basicamente a telemedicina visa garantir que o atendimento médico seja feito, no entanto, sem a presença física do profissional. Dessa forma o paciente é atendido, por videoconferência, ou até mesmo por ligação ou outros meios virtuais.

Além de ser um grande avanço, esse novo modelo de medicina implica em um alcance maior a várias pessoas, afinal pacientes de áreas distantes que precisavam se deslocar para ir ao médico podem receber de casa o atendimento, desta forma o atendimento online facilita com que um maior número de pessoas tenha acesso aos profissionais de saúde.

Além do contato com pacientes, os médicos podem realizar as videoconferências para entrar em contato com outros profissionais, assim dá para ter mais certeza antes de fechar diagnósticos, e tudo isso pode ser feito pela internet e telefone. No entanto existe uma regra, antes do atendimento passar a ser virtual o paciente precisa ter tido ao menos uma consulta presencial.

Vantagens:

A telemedicina é um grande aliado, não apenas nesse momento em que se determinou a quarentena, mas para ser levado para o futuro, já que sem sair de casa você pode ter seu atendimento médico.

São inúmeras as vantagens desse avanço tanto tecnológico como no aspecto da medicina, afinal você não tem tantos gastos como teria em um atendimento presencial, já que não precisa se deslocar, ou seja, economia com transporte.

Para você, mãe ou pai, não precisar deixar as crianças com alguém para ir a uma consulta, poderá se consultar com especialistas que seriam de difícil acesso presencial, bem como evitar contato com o mundo externo, o que pode vir a te prevenir de doenças e facilitar o tratamento para quem possui doenças crônicas.

Outros Atendimentos Online

Atendimento online e coronavírus

Além do atendimento mencionado acima, existem outros que podem ser feitos virtualmente, como por exemplo a psicoterapia online, afinal é preciso se cuidar nesse período de quarentena e o melhor, é possível fazer isso sem sair de casa.

A saber a psicoterapia se trata de um tratamento aonde o paciente traz as suas experiências, histórias, sentimentos e aflições. Tudo isso com o fim de obter ajuda de um profissional que seja capacitado, para cuidar da sua saúde mental.

Dessa forma com o auxílio de um psicólogo o paciente começa a enxergar maneiras mais leves para lidar com as situações da vida.

A psicoterapia é a forma do profissional auxiliar o paciente na busca pelo autoconhecimento.

Surpreendentemente esse atendimento pode acontecer online e produzir os mesmos ou resultados bem parecidos com o atendimento presencial. Desde que o profissional atue respeitando os limites éticos e seja garantida a informação sigilosa entre psicólogo e paciente.

Entre as maiores vantagens, a principal delas é não precisar se deslocar para ter atendimento e conseguir cuidar da sua saúde mental, além disso os horários ficam mais flexíveis já que não existe o gasto de tempo entre consultório e casa, para isso você vai precisar apenas de um aparelho tecnológico e do seu profissional de confiança.

Por fim, deu para perceber o quanto o atendimento online é benéfico, garantindo que um número maior de pessoas tenha a oportunidade de ter um atendimento de qualidade e facilitando o acesso entre profissional e paciente.

Nesse sentido, o atendimento online, a telemedicina e a psicoterapia online são grandes avanços sociais, não apenas enquanto durar o isolamento social, mas sim para ser levado para o futuro.

Sobre o Covid 19

Coronavírus

Inicialmente encontrado na China, o Covid 19 trata-se de uma evolução do Corona Vírus.

A doença afeta principalmente pessoas idosas ou com condições pré-existentes. Ou seja, doenças respiratórias e problemas crônicos.

Sabe-se que a taxa de mortalidade em crianças e adolescentes é de 0,2% e em adultos, varia de 0,4 a 1,3%. Lembrando que estes dados foram fornecidos de acordo com Wuhan, China, onde a doença, como já foi dito, teve seu início, mas que agora foi controlada.

É válido ainda lembrar que, mesmo que você não faça parte do grupo de risco, você não está 100% imune.

Existem muitas autoridades pelo mundo, inclusive no Brasil que informam casos graves da doença, mesmo em pessoas que não fazem parte do grupo de risco.

Outro fato que é muito importante destacar, é que embora existam casos em que os sintomas sejam leves, o período de quarentena se faz necessário, uma vez que ele evita a proliferação do vírus.

Os principais sintomas da doença, registrados até o presente momento são:

  • Febre
  • Dor de garganta
  • Tosse
  • Falta de ar

Não se sabe ao certo se a doença deixa sequelas. Por isso, todo o cuidado é pouco em se tratando da doença.

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7 passos para cuidar da saúde mental na quarentena

A quarentena pegou a todos nós de surpresa e muitos não estão sabendo lidar com isso. Neste artigo, aprenda os 7 passos para cuidar da sua saúde mental e tentar se manter bem durante este período.

O ano de 2020 nem de longe tem sido um dos mais fáceis e cuidar da saúde mental se tornou fundamental. Desde o mês de janeiro, as pessoas tem reclamado do peso em que ele tem, e tudo parece ter ficado ainda pior a partir do mês de março.

Neste mês, o Brasil começou a registrar em seu território os primeiros casos do Covid 19. E isso assustou muitas pessoas, uma vez que a doença não possui um tratamento eficaz e já matou muitas pessoas não só no país, mas em todo mundo.

Além disso, muitas notícias são propagadas sem veracidade. Então é comum que o desespero comece a tomar conta. Contudo, cuidar da saúde mental é o primeiro passo para que você não se torne uma vítima mais fácil da doença.  E pensando nisso, separamos 7 passos para cuidar do seu psicológico na quarentena.

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1 – cuidar da saúde mental: Organize o ambiente em que você se encontra

É natural que nesse momento a última coisa que você queira fazer seja organizar sua casa. Até mesmo porque, você pode se encontrar em outro espaço que não seja o seu.

Mas o fato é que ficar em um ambiente desorganizado, sem limpeza e sem luz em nada vai adiantar.

Além disso, fará com que você entre em desespero. Pois ninguém aguenta permanecer por muito tempo em um ambiente fechado.

Então, o melhor a se fazer é arrastar os móveis, fazer uma boa limpeza e organizar o que precisa ser organizado.

Pense nisso como uma oportunidade de deixar tudo pronto para o momento em que você voltar à sua rotina normal.

2 – Organize suas contas

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Muitas pessoas costumam a comprometer a saúde mental aqui. Mas é preciso encarar os fatos: as contas não vão deixar de vir.

Porém, isso não precisa ser o fim do mundo para você ou para sua família. Muito pelo contrário, é com os pés no chão e a cabeça firme que você passará por isso.

Mas então o que fazer se você tem o salário reduzido? Como dar conta de pagar tudo?

Não, você não vai pagar tudo. Ninguém vai!

A não ser aquelas pessoas que conseguiram guardar uma reserva de emergência. Mas acredite, elas são minoria em nosso país.

Então você precisa se organizar para pagar contas emergenciais como água, luz e comida e gás.

Todo o resto pode esperar.

Lembrando que dinheiro sem saúde não é nada. Mas com saúde, é possível recuperar o prejuízo em pouco tempo.

3 – Faça respirações profundas e diárias

Você sabe qual a melhor maneira de controlar o seu corpo e sua mente?

Acertou se respondeu através da respiração.

A respiração é o elemento que controla todo o nosso organismo. Perceba que quando você está agitado, a sua respiração se torna mais ofegante. Já uma pessoa dormindo, por exemplo, tem a respiração mais leve.

Por isso, ela deve ser utilizada a seu favor, sempre.

E a melhor maneira de cuidar da saúde mental com a respiração é prestando à atenção nela.

O ideal é que nesse momento de quarentena, você comece a fazer exercícios diários de respiração pelo menos 3 vezes ao dia.

Então, escolha um local mais reservado, longe das pessoas, se possível. Sente-se de forma ereta, prestando à atenção em seu diafragma, seu peito e sua cabeça.

Depois, inspire profundamente, segure o ar por alguns segundos e expire no mesmo tempo em que segurou o ar. Repita essa ação por pelo menos, 7 vezes.

Faça este exercício durante pelo menos, 3 vezes ao dia. Isso certamente o ajudará muito.

4 – Estabeleça uma pequena rotina

É claro que nesse momento não é possível fazer muita coisa. Mas sejamos sinceros, ficar de pijama até as 11:00 da manhã não é a melhor opção.

Pode ser por alguns dias, mas com o tempo, essa rotina se torna angustiante.

Então que tal definir alguns horários para si mesmo. Horário para acordar, realizar suas principais refeições, dormir.

Isso o ajudará a sentir que está fazendo algo de útil com o seu tempo. E dessa forma, você conseguirá passar pela quarentena com mais leveza.

5- Realize exercícios em casa

Vista lateral da mulher fazendo exercícios com pesos em casa

Com a quarentena, o ideal é evitar caminhadas pelo bairro para que você não corra o risco de contrair o vírus.

Mas quem disse que não é possível realizar exercícios?

Na verdade, essa é uma tarefa mais fácil do que se imagina. Pois hoje em dia existem diversos aplicativos de celular que ajudam você a manter o seu corpo em forma.

Além disso, os exercícios físicos ajudam a manter o equilíbrio hormonal, o que evitará que você tenha crises de ansiedade ou depressão nesse período.

6 – Realize meditações

As meditações são uma ótima alternativa para quem precisa cuidar da saúde mental.

Isso porque elas ajudam a acalmar o corpo e o espírito, a manter a concentração e manter a positividade.

Por isso, elas são mais do que necessárias nessa quarentena.

E não é preciso muito, apenas 10 minutos por dia são suficientes para que você sinta os efeitos.

Além disso, é importante que você a inclua dentro da sua rotina, se tornando mais uma atividade dentro da quarentena.

7 – Evite ver muitas notícias sobre o assunto

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Esse é o assunto do momento, todos já sabem. Mas você não irá conseguir cuidar da sua saúde mental se ficar o tempo todo focado na doença.

Além disso, existem muitas especulações sobre o assunto, o que podem deixa-lo ainda mais ansioso.

Portanto, o ideal é que você tenha acesso à fontes seguras da notícia apenas 1 vez por dia.

Evite participar de grupos que só falam sobre isso, ou tentar debater questões políticas com as pessoas nesse momento.

A época agora é de se manter vivo, e não de defender seu ponto de vista.

Com esses passos, cuidar da saúde mental se tornará mais fácil.

E tenha calma, pois tudo logo irá passar. Gostou do artigo? Então curta, comente e compartilhe com os amigos!

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Caminhos da sobriedade

Os caminhos da sobriedade são estados de recompensa em que se aprende a gerenciar momentos de abstinência de alcool e outras drogas.

Em artigo anterior falei sobre os desafios inerentes a obter sobriedade. Desta vez vamos falar sobre Caminhos da Sobriedade e como podemos alcança-los.

Sobriedade

Como sobriedade consiste no ponto de equilíbrio entre abstinência e evitar a recaída, nos deparamos com um caminhar em direção a recuperação do dependente químico.
Explico melhor: a recuperação é o caminho seguro e amoroso pelo qual todos devem persistir de acordo com as necessidades individuais.

Tais necessidades são encontradas nos desafios da rotina do trabalho, da família, do próprio indivíduo. Seus objetivos são atender os estados de recompensa a fim de cristalizar a vitalidade da pessoa e direcionar a obtenção de qualidade de vida.

Descobrir quais são os estados de recompensa e aprender a gerenciar estes momentos constitui o escopo da sobriedade.

Alternativas

Como vias alternativas na escolha dos melhores caminhos dispomos de ferramentas como norteadoras que nos levam a ação de dizer NÃO, seja ao consumo de álcool, seja a outras drogas.
Podemos elencar estas vias em: acompanhamento psicológico individual e em grupo, acompanhamento psiquiátrico e grupos de autoajuda.

  • Na via do acompanhamento psicológico nos deparamos com as técnicas que levarão a reconhecer as cognições que permeiam e favorecem a recaída no uso. Mais do que entender estas influencias, é necessário elencar estas cognições para elaborar ações para fortalecer a negativa do uso. As emoções também serão elaboradas e confrontadas com as cognições para aumentar o limiar da recaída proporcionada pela dependência química.
  • Na via do acompanhamento psiquiátrico descobrimos sinais de alerta que apontam para as dificuldades em manter a sobriedade. Sintomas de ansiedade, depressão, pensamentos obsessivos, impulsos e explosões de comportamento e todo um conjunto de sintomas que afetam o autocontrole nos encaminham para recaída. O acompanhamento psiquiátrico é uma ferramenta de potencialização de encontro nas veredas da sobriedade.
  • Na via do acompanhamento dos grupos de autoajuda nos deparamos com o ato de amor e acolhimento de seus pares. Este acolhimento vem carregado com amorosidade, respeito e humildade em reconhecer que eu posso ajudar o outro naquilo que foi aprendido no caminho do reconhecimento interior e que, ao partilhar com meu par, acaba por ajudar o outro e a si próprio.

Conclusão

Conduzir cada um nas suas necessidades individuais, achar o caminho da sobriedade e estimular a recuperação se revelam nos melhores caminhos para a obtenção e validação de um sentimento de pertencer ao mundo que se quer viver alicerçando o propósito de vida de cada um.

No Espaço Figueira Branca você encontra uma equipe com esta visão multissistêmica para permitir a você dizer NÃO ao uso de álcool e drogas.

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Sobriedade: como lidar com a dependência química

O maior desafio da sobriedade é lidar com a dependência química e encontrar o ponto de equilibro entre abstinência e a recaída.

Falaremos em sobriedade e como lidar com a dependência química. Usarei a palavra sobriedade referindo-se a um estado de equilíbrio físico e psíquico, e ponto de partida para aprender a dizer NÃO ao uso de substâncias que causam dependência química.

Sobriedade

A sobriedade é construída a todo instante. Para isso, é preciso treinar a percepção para identificar os gatilhos que colaboram com o impulso de busca e uso de álcool e drogas.
Trata-se de um processo em que há treinamento de habilidades e aplicação de técnicas de tratamento da psicologia ou da psiquiatria.

Psicologia

  • Da Psicologia utilizamos técnicas que promovem abstinência (resistir a vontade de usar a droga) e previnem recaídas, sempre focadas na construção dos principais elementos que impulsionam a melhora de vida do paciente.

Estamos falando em ajudar o paciente a redescobrir e redefinir seu propósito de vida, que antes tinha se perdido, e tudo foi direcionado para o uso de substâncias que causam dependência.

Psiquiatria

  • Da Psiquiatria utilizamos os sintomas apresentados nos sistemas biológicos e no organismo como um todo (paciente) para diagnosticar doenças médicas ou mentais e traçar o tratamento que melhor atenda as necessidades do paciente.

Além disso…

Além destes conhecimentos, devemos levar em conta as dificuldades emocionais, econômicas e culturais que conflitam com a sobriedade e reforçam a incapacidade de desenvolver novas relações sociais com o intuito de se manter sóbrio.

Conclusão

Neste sentido os desafios da sobriedade consistem em construir os pilares que sustentarão o ser humano em sofrimento psíquico decorrente do uso de álcool e drogas. Assim, o tratamento se constrói com ênfase na saúde física, mental, emocional, social, apontando o desenvolvimento da individualidade e resgate do proposito de vida. Além disso, o tratamento Psicológico em conjunto com o Psiquiátrico é o meio mais eficaz de atingir a recuperação da dependência química.

No Espaço Figueira Branca você encontra uma equipe com esta visão multisistêmica para permitir a você dizer NÃO ao uso de álcool e drogas e transpor as dificuldades para ir de encontro à sobriedade.
Entre em contato!

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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade TDAH

Além do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade há uma série de comorbidades associados à patologia: transtornos de ansiedade, de humor, transtorno opositor desafiador, entre outros.

O que preciso saber sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos Transtornos do Neurodesenvolvimento com significativa expressão diagnóstica, na população infanto-juvenil recebida no atendimento ambulatorial em saúde mental. O distúrbio é caracterizado por uma tríade de sintomas de hiperatividade, desatenção e impulsividade.

Do ponto de vista clínico classificamos em três subtipos:

  1. Predominantemente desatento.
  2. Predominantemente hiperativo/impulsivo
  3. Combinado.

No grupo de pacientes desatento, por exemplo, observamos limitações em domínios cognitivos: atenção seletiva e sustentada, funções executivas, entre outros, assim como, dificuldades comportamentais, nas relações sociais, e habilidades emocionais.
Constata-se então a dificuldade do indivíduo no desempenho de tarefas que exijam engajamento por maiores períodos de tempo, impactando diretamente a realização de tarefas, resolução de problemas, automonitoramento, enfim, a qualidade de vida do indivíduo.


Pode-se inferir então, que o impacto do TDAH na vida de seus portadores é significativo, principalmente nos ambientes escolar e familiar. Observa-se ainda que, com frequência, crianças e adolescentes com TDAH apresentam outro transtorno associado à patologia central, nomeados comorbidades, seriam estes: transtornos de ansiedade, de humor, transtorno opositor desafiador, entre outros.

Diante deste quadro, faz-se necessário que diagnóstico e intervenções adequadas sejam realizadas para que o indivíduo possa desenvolver suas potencialidades cognitivas, sociais, comportamentais, emocionais de maneira ampla e singular.
O acompanhamento Médico, Psicológico, Psicopedagógico são fundamentais e devem ser disponibilizados para a criança ou adolescente, onde família, escola e profissionais especializados possam dialogar, convergindo seus esforços para os melhores tratamentos.  

Nós do Espaço Figueira Branca possuímos uma equipe capacitada e treinada a fazer o diagnóstico e o acompanhamento das pessoas com estes transtornos bem como orientar os familiares e responsáveis de como ajudar aqueles que padecem do TDAH e de outros transtornos mentais.

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Automutilação e adolescência: papel das redes sociais

De 13 a 23% do adolescentes apresentaram automutilação não suicida nos EUA.

Em artigo anterior procurei estabelecer um panorama geral do que é automutilação e suas características clínicas. Hoje vou falar sobre o impacto destes sintomas numa população especial que são os adolescentes e suas relações com as redes sociais.

Automutilação e adolescência

A automutilação nos adolescentes tem início por volta dos 12 aos 14 anos e tem como intenção lidar com sentimentos como tristeza, angustia, ansiedade e até mesmo confusão mental. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos apontam que de 13 a 23% dos adolescentes apresentaram automutilação não suicida.
A adolescência é um período de mudanças pessoais, comportamentais e de processamento neuropsiquiátrico chamado de poda. Este processo consiste na reformatação do cérebro de uma criança/adolescente para se tornar um cérebro adulto. Entende-se por cérebro adulto aquele capaz de lidar com os desconfortos inerentes a vida, cumprir regras, se submeter a normas e ser capaz de conviver em sociedade.
Porém, temos visto em nossa população de adolescentes dificuldades em se desenvolver adequadamente para um cérebro adulto. Aqui gostaria de apontar um estímulo ambiental que poderá interferir neste amadurecimento: as redes sociais.

As Redes Sociais

Podemos dizer que as redes sociais podem ajudar como também prejudicar levando ao aparecimento das automutilações bem como em sua manutenção. Ao se conectar nessas mídias com o intuito de descobrir o universo de pessoas que possuem o mesmo comportamento de automutilação, o adolescente encontra um ambiente que pode estimular a repetição do comportamento ao invés de trazer explicação e alívio para enfrentar esta doença. A visualização de conteúdos de automutilação pode ser um comportamento reforçador e levar a um gatilho na repetição deste comportamento.
Portanto, sites ou conteúdos de mídias digitais que contenham automutilação ou estímulos ao suicídio elevam em até 11 vezes a chance do adolescente se mutilar. E a partir desta evidência, o ciclo de vergonha com o corpo ferido associado a sentimentos de angustia e ansiedade perpetuam este comportamento com desfechos imprevisíveis.

Como ajudar

Para desmistificar o tema, seguem algumas orientações em como podemos ajudar estes jovens:

  • Explicar ao adolescente de que ele não está sozinho. Estimular a procurar um profissional de confiança para relatar o problema e ser encaminhado para tratamento.
  • Que apesar de estar passando por um momento difícil em sua vida, encorajar o adolescente a melhorar.
  • Descobrir o que estressa o adolescente e que pode levar a automutilação. Estimular o adolescente a pensar em outras coisas que façam evitar a automutilação.
  • Procurar ajuda profissional especializada. Estes profissionais são psicólogos e psiquiatras especializados no atendimento de adolescentes que ajudarão a diagnosticar e tratar os comportamentos de automutilação bem como outros quadros associados como ansiedade, depressão, transtorno de personalidade, transtorno afetivo bipolar entre outros.

Nós do Espaço Figueira Branca possuímos uma equipe capacitada e treinada a fazer o diagnóstico e o acompanhamento das pessoas com estes transtornos bem como orientar os familiares e responsáveis de como ajudar aqueles que padecem da automutilação e de outros transtornos mentais.

Automutilação: relações com ansiedade, depressão e suicídio

Alguns sinais da automutilação são baixa autoestima e isolamento social reforçam o diagnóstico.

Cada vez mais pessoas nos procuram com dúvidas sobre automutilação, cortes autoinfligidos ou lesões provocadas em si mesmas. São pais, educadores e até mesmo pacientes demandadores destas questões.

A automutilação

Inicialmente, convém explicar que automutilação não suicida é um comportamento repetitivo que ocorre de maneira intencional e impulsiva que não objetiva ser letal. As formas mais comuns deste comportamento são: cortes na pele (70-90%), bater a cabeça (21-40%) e queimaduras (15-35%).
Outras formas de se causar automutilações são: arranhões, perfurações com objetos rombos ou pontudos, autoinfecção, beber substancias nocivas como detergentes ou água sanitária, ou até mesmo quebrar ossos de maneira proposital com a intenção de provocar lesões sem a finalidade de se suicidar. Além disso, pode ocorrer um misto destes comportamentos numa mesma pessoa.

Causas e efeitos

Entre os motivos que levam uma pessoa a provocar estas lesões, identificamos estados de insuficiência em lidar com emoções, como a frustração e incapacidade de expressar seus sentimentos. Solidão e relacionamentos adultos responsáveis constituem os demais fatores de automutilação.
Observamos que as lesões aliviam a dor emocional. Porém este alivio é temporário e provoca um ciclo repetitivo e autodestrutivo.

De forma didática a automutilação consiste nos seguintes objetivos:

  1. Obter um alivio de um estado mental negativo ou sentimento desconfortável.
  2. Resolver um relacionamento interpessoal conflitante.
  3. Lidar com um sentimento intrapessoal como angustia ou tédio.
  4. Induzir um estado de conforto ou de alívio.

Como prevenir

Alguns sinais de aviso de que a pessoa pode estar sofrendo dos sintomas de automutilação incluem baixa autoestima, isolamento social, dificuldade em lidar com sentimentos e baixo rendimento no trabalho e escola.
Com a presença destes sintomas devemos ficar atentos e encaminhar para uma avaliação com psicólogo ou psiquiatra para firmar um diagnóstico e começar o tratamento adequado.
A presença de um outro transtorno mental é frequente. Ansiedade, depressão, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo compulsivo, esquizofrenia e transtorno de personalidade compõe o quadro de transtornos mentais que acompanham a automutilação.
Por último, devemos considerar o risco de suicídio. Esta ameaça é ainda mais preocupante quando associada a automutilação ou em portadores de algum transtorno mental. Somente um profissional treinado é capaz de diagnosticar e impedir a evolução dos transtornos e evitar o suicídio.

Nós do Espaço Figueira Branca possuímos uma equipe capacitada e treinada a fazer o diagnóstico e o acompanhamento das pessoas com estes transtornos bem como orientar os familiares e responsáveis de como ajudar aqueles que padecem da automutilação e de outros transtornos mentais.

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Filme Coringa: do cinema à psiquiatria – parte 1

Temos ouvido muito falar sobre o filme Coringa que está em cartaz nos cinemas. Esta obra prima, como muitos falam, tem despertado opiniões acaloradas e dilemas, sejam pelos aspectos científicos ali apresentados ou pela interpretação magistral de Joaquin Phoenix. Para além da imagem do filme, podemos colaborar com algumas reflexões relacionadas aos aspectos científicos.

  • Primeiro: o Coringa sofreu abuso físico e psicológico quando criança pelos pais. Aqui devemos esclarecer que uma criança exposta a qualquer tipo de abuso, pode, na vida adulta, desenvolver transtornos mentais, como: ansiedade, depressão, quadros psicóticos e dependência a álcool e drogas.
  • Segundo: seu riso descontrolado e sarcástico. Em umas das cenas há uma passagem subliminar onde o protagonista sofre uma lesão na cabeça quando preso a um aquecedor. Riso incontrolável ou inadequado pertence a uma condição neurológica rara chamada Síndrome Pseudobulbar. É uma alteração de circuitos neurais que podem ter origem em doenças como epilepsia, tumores cerebrais, doenças desmielinizantes (como esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica) e sequelas de Acidente Vascular Cerebral, bem como em alguns estágios da doença de Alzheimer.

A arte do cinema pode nos levar a imaginar que o trauma na cabeça favoreceria o surgimento da Síndrome Pseudobulbar. Neste caso, a relação causal é pequena, mas nos faz questionar.
Se a causa das risadas são decorrência da Síndrome Pseudobulbar será interpretação pessoal de cada um. O que sabemos é que as situações sociais vividas pelo Coringa, a dificuldade das pessoas compreender este descontrole do riso (motivados por situações de estresse), as agressões recebidas por causa das risadas, reforça a criação do comportamento violento.

  • Terceiro: seria o Coringa portador de uma doença mental? Nas cenas de delírios e alucinações interpretadas por Phoenix podemos afirmar que sim, principalmente quando ele nos revela que interrompeu o uso de seus medicamentos controlados. A maestria da arte do cinema se manifesta quando o ator elabora e executa seu descontrole bem como seus delírios e alucinações vividos pelo personagem.

Para finalizar, ele é um Psicopata? A doença mental o tornou violento e agressivo? A Síndrome Pseudobulbar (risos incontroláveis) poderia ser a causa do comportamento antissocial? Iremos responder estas questões na parte 2 deste artigo.

Gostou deste artigo? Compartilhe! Somos uma clínica especializada em atenção à saúde mental e dependência química. Visite-nos nossas redes sociais ou entre em contato conosco, assim poderemos lhe orientar e ajudar na sua necessidade. Até a próxima semana!

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Bullying: o que os pais precisam saber

O Bullying desencadeiam repercussões no desenvolvimento psicológico e escolar dos adolescentes.

O bullying é tema presente e recorrente em todos os ambientes escolares. Trata-se de comportamento violento mediante uso de força física ou psicológica, através de intimidação, dominação, coerção ou segregação a fim de provocar domínio na esfera social ou política.
Os pais e responsáveis devem estar preparados para lidar com este tema pois desencadeiam repercussões no desenvolvimento psicológico e escolar dos adolescentes. O bullying pode estar presente como manifestação cultural em outros ambientes além da escola, como na família e locais de trabalho. Para tanto, também devem ser combatidos.

Este post possui o intuito de trazer orientações aos pais e responsáveis em como lidar com situações de bullying com seus filhos nas escolas e no quotidiano.

  • O primeiro passo é o reconhecimento do bullying.
    Consiste de comportamento agressivo repetitivo ou segregador, provocado por uma ou mais pessoas com a finalidade de causar desconforto ou provocar lesão física e podem incluir xingamento, gestos obscenos, provocações maliciosas, exclusões sociais, ameaças, chutes empurrões e até mesmo asfixia.
  • O segundo passo é identificar as possíveis vítimas.
    São na maioria adolescentes vulneráveis que se apresentam como diferentes, tímidos, deprimidos, menos populares e sendo reconhecidos como fracos, passando a ser alvo preferido do agressor. As meninas são duas vezes mais propensas a sofrer bullying do que os meninos. Os jovens LGBT estão em risco especial, com um percentual de 85% de terem sofrido agressões verbais e 40% sofrido agressões físicas.

Os pais e responsáveis devem atuar nas seguintes vertentes:

  1. Conversar sobre o tema o mais cedo possível de maneira assertiva e direcionada para evitar a repetição do comportamento violento.
  2. Ensine seus filhos a expressarem os sentimentos para a partir daí ensiná-los a se defenderem das ameaças e agressões.
  3. Os pais e responsáveis devem ter um comportamento de manifestação contrária ao presenciar um bullying.
  4. Ouça e apoie os adolescentes que vierem a relatar sinais de bullying. É preciso reconhecer que não é fácil falar sobre agressão quando se faz parte do contexto histórico.
  5. Reconheça sinais de depressão nos seus filhos. É comum o desenvolvimento de depressão após várias ameaças ou sofrimentos repetitivos de bullying.
  6. Estimule seus filhos a lidar com o agressor mediante comunicação e pedido de auxílio de um supervisor ou professor da escola.
  7. Participar junto com a direção da escola de políticas e ações contra o bullying.

E por fim, precisamos ficar atentos sobre a nova forma de bullying que está afetando nossos filhos em qualquer ambiente social e a todo instante. Refiro-me ao Cyberbullying que consiste na versão digital mediante uso de redes sociais dos comportamentos de bullying e será matéria de outro post da nossa Clinica.

Nós do Espaço Figueira Branca pretendemos com estes posts levar informação técnica adequada. Em nossa assistência desenvolvemos atividades que permitem criar um ambiente de atendimento aos pais, aos responsáveis e aos adolescentes, juntamente com a nossa equipe multissistêmica, habilitada e capacitada a auxiliar nos desafios atuais do bem-estar mental de todos.

Quer saber mais? (11) 38339620 / (11) 947437132 WhatsApp.